O medo de dentista ainda é comum. Mesmo com melhores técnicas, desenvolvimento tecnológico, agulhas mais finas, óxido nitroso e dentistas mais bonzinhos, muita gente sofre deste trauma. Tanto que a Dra. Ana Tokus mantem um blog totalmente voltado para este nicho – CLIQUE AQUI. A novidade é um dentista que usa um cachorro para calmar as crianças. Cuma???
O tal “cachorro calmante” é o animal de estimação do dentista, uma cadela chamada Brooke. Por mais que o cachorro seja limpinho, não dá pra misturar. Acredito que aqui no Brasil isso seja proibido. Nada higiênico.
Os cachorros carregam milhares de bactérias em suas patas e em suas bocas. Por mais que se tente deixar a sala limpa, foge um pouco do controle. A gente deve sempre visar diminuir ao máximo as chances de contaminação. Tudo bem que em crianças a gente não faz procedimentos muito invasivos, mas pensem: se qualquer tipo de infecção acontecer com esta criança depois de passar pelo dentista com um cachorro, pode ter certeza que os pais vão saber quem culpar.
Apesar da sujeira, a cadela ajuda, acalmando as crianças, às quintas feiras, no consultório do Dr. Paul Weiss em Williamsville, New York. O dentista afirma que a sala é limpa constantemente e que Brooke usa um avental, assim como os dentistas. Ok, mas parece que nem para a foto se preocuparam com isso, né? Está todo mundo sem avental e sem gorro. Vai vendo, vigilância …
FONTE – SURGIU
Um Abraço,
Equipe Dicas Odonto
Sou graduando da UNESP – Araçatuba, onde temos o CAOE (Centro de Atendimento Odontológico à Excepcionais), e existe um projeto em parceria com a Medicina Veterinária, pra fazer uma “terapia” com esses pacientes mais agitados, com filhotes do hospital veterinário. Porém, não passam de uma sala especial pra isso, ao lado da recepção, onde as crianças ficam antes de ir pro consultório em si. É uma alternativa interessante, mas se usada de forma correta. Existem uns projetos de música também, muito eficientes. 🙂 Acho que fiquei com mais nojo dos cabelos ao vento do que da cachorra. HAHAHAHAH
Bacana, Murilo. Claro que concordo com qualquer terapia que possa deixar as pessoas mais calmas na hora do dentista. Qualquer esforço nesse sentido é válido, mas levar o cachorro pra dentro da sala é um pouco nojento. Obrigado pelo comentário.
Patas sujas e bocas cheia de bactérias? Se a questão é a sujeira… os pacientes só poderiam ser atendidos após tomarem um bom banho(coisa que muitas vezes não ocorre), após retirarem seus sapatos(tão ou mais imundos do que as patas dos cães) e após desinfetarem suas bocas(como milhões de bactérias – algumas, inclusive, causadoras de infecções importantes como o estafilococos aureus).
Falar que cães são mais sujos e contaminados, alegar que eles trariam infecções ao consultório quando comparados aos humanos chega a parecer piada…
Não é piada não. Veja este link – http://i9projetos.com.br/infectologiaemfoco_blog/?p=32 que mostra as doenças que os cães podem passam aos humanos. Eu sei que o animal citado acima é vacinado e cuidado, mas tem como a gente garantir 100% ? Não sou contra animais de estimação, mas acho que o lugar deles não é dentro do consultório odontológico. Abraço.
Eu adorei o projeto que o Murilo César comentou, eu acho que um cachorro, quando bem cuidado, não traria tantos problemas assim. As vezes o próprio ar condicionado do consultório está mais contaminado que o cão. E a respeito de patas sujas, hj os cães tem até “sapatinhos” para sair nas ruas.
Já a biossegurança, isso aconteceu nos EUA, não sabemos ao certo como é a fiscalização ou procedimentos lá.