Nossa alimentação tem tudo a ver com a boca e com os dentes. Portanto, dentista deve orientar os pacientes quanto à nutrição. E para orientar, é preciso saber o que está falando, certo?
Existe um mito muito forte entre os pacientes: dentista não gosta que eles comam doces. Que dentistas são contra chicletes, balas, chocolates e afins. Pode até ser que alguns dentistas orientem seus pacientes dessa maneira. Não podemos orientar uma mãe a cortar os carboidratos da dieta do seu filho, por exemplo. A pirâmide deve ser respeitada:
A abordagem muito radical do dentista com o paciente na área da nutrição vai arranjar brigas com a (o) nutricionista. O que deve ser analisado é a frequência da alimentação. Então, ,você pode se entupir de comer chocolate, dez vezes ao dia, se quiser, seu gordão, contanto que escove seus dentes depois.
Alguns distúrbios alimentares afetam os dentes. Sabe aquela sua amiguinha adolescente que força o vômito para ficar magrinha e esquálida para o Robert Pattinsson? Então, ela provavelmente tem bulimia. Os ácidos do estômago vão para o boca e danificam os dentes. Outras pessoas sofrem de refluxo gástrico e também tem problemas de erosão dental. Veja mais AQUI NO BLOG PULPITE
Um outro exemplo bem comum é o da mulher gestante. A gestante passa por uma confusão hormonal e sente muita fome durante momentos da gravidez. Sem contar os desejos calóricos incontroláveis! Essa paciente deve ser orientada quanto a sua higiene oral após essas “beliscadas”. Não é possível que no século XXI ainda se pense que é normal uma gestante perder 1 ou 2 dentes por causa da gravidez, é? Monte um plano de tratamento preventivo com sessões de profilaxia, de 2 em 2 meses e oriente a futura mamãe.
CUPCAKES DA DRA. PAULA ROLLEMBERG
Voltando a falar das crianças, elas devem ter os horários de comer bem definidos, porque aí fica mais fácil para os pais acompanharem sua higiene oral. Um artifício usado na odontopediatria é o diário alimentar. Alguém aqui já fez isso no dentista? Os pais escrevem em uma diário tudo o que a criança come – quantidade e horário, durante alguns dias. Essa é uma maneira de avaliar o risco de cárie, baseado na dieta e chegar no melhor plano de tratamento individualizado. Esse tipo de odontologia deveria ser mais utilizado, pois se baseia na prevenção. É mais barato e não deixa os problemas acontecerem para se tomar uma atitude.
Nós cuidamos muito de dentes, porém, é sempre bom lembrarmos que a boca é a entrada do nosso sistema digestório e tudo ali está interligado. O que vejo por aí é muita gente “entrando no automático” – passa flúor em todo mundo mesmo, de 6 em 6 meses. Ora, se você analisar direitinho, tem gente que não precisa de flúor tópico com tanta frequência e tem gente que precisa voltar ao dentista de 3 em 3 meses. Pensar dessa maneira é mais um passo em direção a diferenciação profissional. Sempre indique seu paciente para um(a) nutricionista.
Saiba mais sobre alguns distúrbios alimentares relacionados a Saúde Bucal: Profissão Dentista
Um Abraço,
Equipe Dicas Odonto
FATO !
Bem não concordo com alguns pontos deste artigo:
Para o controle da doença periodontal a ação de escovar os dentes é a mais importante. No entanto, para controle da Cárie não tem suporte científico como a medida mais eficaz. O controle da dieta diminuindo a quantidade de vezes da ingesta destes tipos de carboidratos tem uma revelância maior. Pois através de estudos bioquímico da placa, sabes que após a ingestão de carboidratos fermentáveis, cerca de 5 minutos, a placa já está produzindo ácido e esta ação vai durar por cerca de 40 minutos até a saliva, através dos sistema tampão, neutralizar estes. Todavia, através do processo des-res a saliva tem condição de repor a perda mineral, só que leva 2 a 3 horas para repor. Resumido, do ponto de vista odontológico para controle de cárie não tem outra, tem de restringir o número de vez de consumo de carboidratos fermentáveis. Tem de deixar claro, para o paciente ou responsável, o importante não é a quantidade e sim o número de vezes que consume estes tipos de alimentos. Além do mais, já existe corrente científica que recomenda escovar os dentes antes da ingestão de tais carboidratos com o intuito de diminuir o biofilme, já que depois o benefício é quase zero.
Bem não concordo com alguns pontos deste artigo:
Para o controle da doença periodontal a ação de escovar os dentes é a mais importante. No entanto, para controle da Cárie não tem suporte científico como a medida mais eficaz. O controle da dieta diminuindo a quantidade de vezes da ingesta destes tipos de carboidratos tem uma revelância maior. Pois através de estudos bioquímico da placa, sabes que após a ingestão de carboidratos fermentáveis, cerca de 5 minutos, a placa já está produzindo ácido e esta ação vai durar por cerca de 40 minutos até a saliva, através dos sistema tampão, neutralizar estes. Todavia, através do processo des-res a saliva tem condição de repor a perda mineral, só que leva 2 a 3 horas para repor. Resumido, do ponto de vista odontológico para controle de cárie não tem outra, tem de restringir o número de vez de consumo de carboidratos fermentáveis. Tem de deixar claro, para o paciente ou responsável, o importante não é a quantidade e sim o número de vezes que consume estes tipos de alimentos. Além do mais, já existe corrente científica que recomenda escovar os dentes antes da ingestão de tais carboidratos com o intuito de diminuir o biofilme, já que depois o benefício é quase zero.