Não quero dar sermão em ninguém e nem ser um “eco-chato”, mas se cada um fizer a sua parte em relação ao descarte de materiais tóxicos, nos pequenos detalhes, podemos ter um mundo menos poluído no futuro. Contaminação do meio ambiente é coisa séria, pessoal!
Você fica indignado com derramamentos de óleo no mar por aqueles petroleiros gigantes, certo? Pois é. Se você, dentista, estiver jogando Revelador e Fixador na pia (ou no vaso), películas de chumbo e restos de amálgama no lixo, você está fazendo parecido, considerando as devidas proporções.
Revelador e Fixador radiográfico não são biodegradáveis, isto é, a natureza não dá conta de degradar e transformar esses materiais. Ao jogá-los no ralo, você está contaminando o esgoto. Eles mantém sua forma química e vão contaminar os lençóis freáticos, fontes de água mais limpa que temos aqui na Terra. E a película de chumbo da radiografia? O chumbo é um metal pesado que contamina o solo, entre outras coisas.
A solução? Existem empresas que trabalham para reciclar esses materiais. No estado de São Paulo, a empresa REFINA METALQUÍMICA faz o recolhimento dos produtos químicos usados para a revelação de radiografias. Entrei em contato com a empresa e a atendente me explicou que eles realizam um contrato com taxa única com clínicas e consultórios odontológicas.
Outra opção pode ficar com a empresa REPRATA AMBIENTAL que faz a coleta de todos os materiais que você não deve jogar no lixo ou na pia. Eles fazem um pacote de coleta de Revelador, Fixador, filmes radiográficos, resíduos de amálgama e película de chumbo. Eles também fornecem os recipientes e mandam um folheto explicativo de como segregar cada material. O preço é cobrado semestralmente e ainda há emissão de laudos para você provar à Vigilância Sanitária que está jogando este lixo no lugar certo.
Apesar de ter um custo (mais informações veja abaixo os telefones e os sites das empresas), não podemos desprezar esse lixo tóxico em qualquer lugar, deixando uma herança de poluição e contaminação para nossos filhos e netos. Obrigado à minha amiga e colega, Dra. Ana Carolina Freitas, que puxou este assunto no Facebook.
Achou o preço que as empresas cobram meio salgado? Eu também. Para as películas das radiografias, existe uma outra maneira – junte-as em um recipiente e depois você pode vendê-las em locais que compram metais como alumínio. Vai dar apenas alguns centavos, mas assim você ajuda o meio ambiente, dando a finalidade correta à película de chumbo.
Procure se informar na prefeitura de sua cidade, se não há uma coleta específica para estes materiais.
Veja esta página do Facebook – AQUI
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Reprata Ambiental (http://www.reprata.com.br/) – (11) 26069966
Refina Metalquímica (http://www.refina.com.br/) – (11) 55880766
Um Abraço,
Equipe Dicas Odonto
Por essas e outras que eu, sem qualquer arrependimento, migrei para uma solução digital do meu RX. Por que eu não me arrempendo:
-Usa de 1/3 a 1/4 da dose de radiação, mais saúde e qualidade de vida p mim!
-Não gera qualquer tipo de resíduo.
-Economiza o tempo da funcionária de procurar exames no arquivo o que evita aborrecimentos com eventuais perdas. Um back up periódico resolve tudo ou quase.
-Exame na tela em segundos e sem problemas oriundos do processamento.
Aí o chato vai me encher o saco dizendo que soluções digitais são caras demais… pois é, a diferença é que no modelo tradicional (chumbo/prata/processamento/recolhimento) paga-se todo mês e o meu sensor digital já se pagou e foi em um ano!!
Jaleco manchado de fixador, nunca mais!!!
Perfeito! Eu tinha me esquecido das soluções digitais. Obrigado por lembrar. Abs
Sempre as ordens!
Tópico importantíssimo de ser abordado! Assino embaixo!
Acho a radiografia digital uma solução ótima, mas infelizmente ainda não é a realidade de todos os profissionais no Brasil.
O que falta na realidade é a conscientização de todos com relação ao meio ambiente. Reciclagem de lixo, economia de água e energia, e a não contaminação do meio ambiente infelizmente ainda não fazem parte do cotidiano de todos.
Se cada um de nós fizer um pouquinho, o planeta agradecerá e a natureza retribuirá!
Vamos divulgar essa idéia!!!
Abraço a todos!!
Estamos na campanha. Curta e Compartilhe. https://www.facebook.com/EuColecionoChumboRx?sk=page_insights
Quais os cuidados para o descarte de equipamentos de Raios X ?
A emissão de radiação ionizante só ocorre quando o equipamento está energizado e o feixe de raios X é acionado.
Se o equipamento não puder ser recuperado através de manutenção, ele pode ser tratado como resíduo sólido e encaminhado para nossa Empresa especializada (Fasmed Eco Ray) com objetivo de realizar os procedimentos de coleta, desmonte e sucateamento (reciclagem dos componentes). Este procedimento consiste em desconectar os fios e cabos de alimentação elétrica, remover do equipamento qualquer adesivo ou identificação com o símbolo internacional da presença de radiação ionizante. Acondicionar corretamente o interior do cabeçote para transporte o qual existe uma ampola de vidro espessa evacuada que pode quebrar. É necessário cuidado especial com o óleo isolante, pois é preciso dar um destino correto (Incinerar) para não contaminar o meio ambiente. No caso de equipamentos antigos, deve-se tomar cuidado com o ASCAREL, óleo utilizado como isolante e que é altamente cancerígeno e danoso à saúde humana e ao meio ambiente o qual nestes casos estamos capacitados a emitir certificado de descarte para o destino final.
A Resolução SS-625, de 14/12/1994, no subitem 5.2.3 preconiza que a desativação deve ser requerida junto à vigilância sanitária competente, pelo responsável legal, com a baixa de responsabilidade técnica pelo equipamento e com a notificação sobre o destino final a ser dado ao equipamento.
Se o equipamento pertencer ao Estado, devem ser observados os procedimentos relativos ao patrimônio público (transferência para outros serviços ou sucateamento).